31 de maio de 2015

VENDAS E VENDEIROS O COMÉRCIO DOS PEQUENOS: CENTRINHO COMERCIAL DA GUARDA DO EMBAÚ

VENDAS E VENDEIROS O COMÉRCIO DOS PEQUENOS: CENTRINHO COMERCIAL DA GUARDA DO EMBAÚ: Hoje vou mostrar  algumas fotos do centrinho comercial da Praia da Guarda do Embaú, que ao meu ver em muito pouco tempo criou várias áreas  ...

CENTRINHO COMERCIAL DA GUARDA DO EMBAÚ

Hoje vou mostrar  algumas fotos do centrinho comercial da Praia da Guarda do Embaú, que ao meu ver em muito pouco tempo criou várias áreas  de consumo baseadas em pequenos comércios tendo seu ponto forte na venda de artesanato e alimentação.
Local muito bem organizado e bem acolhedor aos que lá se dirigem para curtir uma das mais belas praias do Brasil e quem sabe do Mundo.
Paulo Coelho

Fotos Sandra Coelho Guarda do Embaú 03-04-2015



BAR DO EVORI GUARDA DO EMBAU

Por muito tempo o Bar do Evori na Guarda do Embaú praia Paradisíaca e paraíso de surfistas de diversas partes do Brasil e do Mundo funcionou em em velho rancho de pescadores sem problema algum, porém o Ministério Publico diz que no rancho não pode ter o bar mas é permitido que tenha uma barraca horrorosa de lona na areia da praia.
Não vejo problema algum de o rancho servir de bar e isso criava um certa descontração e um ambiente de informalidade e mode simples de viver e ver a vida comendo em pastelzinho ou tomando uma cervejinha.
Com todo respeito a legislação e ao trabalho  do Ministério Público acredito que tem coisas que podem ser conciliadas com a comunidade e essa deveria de sempre que possível ser ouvida mesmo que minimamente.
Paulo Coelho
                                         Bar do Evori - Guarda do Embaú - 03-04-2015

30 de maio de 2015

VENDAS E VENDEIROS O COMÉRCIO DOS PEQUENOS: PORQUE VENDAS E VENDEIROS?

VENDAS E VENDEIROS O COMÉRCIO DOS PEQUENOS: PORQUE VENDAS E VENDEIROS?: O comércio desde muito cedo me fascina, e o comércio de Bairro com sua simplicidade e porque não dizer ousadia busca sobreviver no meio ou ...

PORQUE VENDAS E VENDEIROS?

O comércio desde muito cedo me fascina, e o comércio de Bairro com sua simplicidade e porque não dizer ousadia busca sobreviver no meio ou entorno de grandes redes mercadistas que investem milhões em publicidade para manter suas metas de vendas e com isso aumentar os lucros dos seus acionistas.
Desde muito cedo eu trabalhei e conviví dentro de uma Venda estabelecimento este que faz parte de todas as comunidades do nosso país, e inclusive é citado em diversas obras literárias a figura de seu proprietário ou seja o "vendeiro", Érico Veríssimo em seu romance O Tempo e o Vento, dá ao seu personagem principal o Capitão Rodrigo Cambará em um determinado momento do romance a função de vendeiro ao abrir uma venda em parceria com outra pessoa. Aluízio de Azevedo começa o seu livro O Cortiço falando de João Romão um assistente de vendeiro que acaba ficando com todos os bens de seu patrão por pagamento de dívidas desse com ele, e em muitos outros casos vemos a figura do vendeiros na nossa literatura.
Nas vendas podemos observar uma forma de convívio que vem se perdendo em várias comunidades pois os apelos dos modernos mercados, os shoppings centers e demais centros de compras tem contribuído para a extinção dessa atividade comercial.
Nas vendas se vendia de tudo o que qualquer comunidade pudesse a vir a precisar, desde alimentos até ferramentas das mais variadas especialidades, e também tinha e ainda encontramos a condição de vender a crédito ou fiado como popularmente é conhecido esse tipo de venda onde a relação é baseada na confiança entre vizinhos de bairro.
Não muito tempo atras o vendeiro era uma das pessoas mais importantes e solicitadas no bairro, porque era ele quem sabia dos problemas de cada pessoa em função do seu relacionamento interpessoal pois ao vender a crédito em confiança sem documentação ou outras garantias este acabava sendo um grande interlocutor também junto a comunidade.
Um dos principais vendeiros em que eu sempre vou me espelhar foi o meu PAI que com muito sacrifício veio do interior do estado e comprou uma venda em 1968 no bairro Prainha bem no meio do morro e naquela época não havia estradas, o que fazia com que todos os produtos fossem carregados de morro acima nas costas e isso foi assim até 1985 quando ele com muito pouco recurso público e pagando do seu próprio bolso e trabalho construiu uma via de acesso até a nossa venda.
Ser vendeiro na década de 1960 e 1970 ainda era conviver sem supermercados na cidade os que tinham estavam começando mas atendiam a um público mais específico deixando os "ranchos" ou seja compras para o mês todo serem feitos na venda mesmo. 
Então para dar início a uma série de publicações que pretendo fazer nesse espaço vou postar uma foto do Seu Antonio Coelho que para mim é o vendeiro dos vendeiros e nas próximas publicações vou trazer, fotos e fatos de diversos estabelecimentos comerciais e sobre o comércio em geral desde ambulantes a feirantes, sempre procurando valorizar os comércios locais e sua função social e lugar de sociabilidade.

                                          Antonio Coelho - 1940-2014