UM JOGADOR, UM TIME E
UMA CIDADE EM MOVIMENTO
Nascido na Florianópolis da década de 1950, mais precisamente em 1953, Pinga marcou época no Figueirense Futebol Clube.
Filho do seu Raul, que cuidava do gramado do estádio Orlando Scarpelli, Pinga deixou seu nome na história do alvinegro do Estreito
na década de 1970, um período lembrado com muita saudade por aqueles que viveram essa época.
Foi na década de 1970 que a ponte Colombo Salles foi inaugurada, dando um significativo fôlego para a tradicional ponte Hercílio Luz, o que transformaria o trânsito da cidade.
Nessa década, muitas famílias rumavam para as praias do norte da ilha, como Jurerê e Canasvieiras, ou optavam pelas praias do continente, como a praia da Saudade e a de Itaguaçú, fosse numa Rural Wilys ou de bicicleta, ou a pé.
No apagar das luzes de uma década tão marcante, o Figueirense iniciava a substituição das suas arquibancadas metálicas por arquibancadas de concreto em dezembro de 1979, mesmo ano em que Santa Catarina colocava cinco clubes na série A do campeonato brasileiro.
Em meio a uma época que denunciava o que viria a ser Florianópolis, uma cidade diversa e bem maior do que as pessoas da época poderiam imaginar, o Figueirense ganhava dois catarinenses (1972 e 1974) e fazia suas primeiras participações no campeonato brasileiro.
Aírton Raul de Andrade marcou sua trajetória no Figueirense com 483 jogos e dois títulos estaduais. Atuou no clube no momento em que o futebol de Santa Catarina tentava dar as caras no cenário nacional e teve muita importância para que o alvinegro da capital pudesse apresentar a sua torcida uma história tão linda e vitoriosa.
O cenário atual não é dos melhores para os torcedores do Figueirense mas a salvação pode estar ancorada também na relação da torcida com a história do clube, afinal, vive de passado quem tem.
Um grande abraço à todos.
Roberto Carlos Silva e Silva – Bacharel e Licenciado em História
Florianópolis – SC 23/03/2021
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